A ideia está gira mas pouco conseguida. Estamos mais de dois terços do filme a tentar perceber o que se está a passar, o que cinematograficamente é excelente porque nos prende à história, mas a resolução final está demasiado pequena comparativamente com a grande bola de suspense que eles construíram.     O elenco está bem escolhido, a montagem está interessante, a fotografia não é nada por aí além e a banda sonora procura assustar disparatadamente o público.     É um filme que procurou ser de terror mas que resultou num fracasso. É um filme medíocre sem justicação para a alta avaliação no IMdB. KAPPA

A saga acabou. Não vão haver mais espadas, nem canhões , nem piratas. Foram 14 anos a viver neste mundo fantasiado com muito humor e ação. O meu carinho pelo o Johnny Depp continua e continuará e será impossível esquecer o eterno Capitão Jack Sparrow. Mais uma vez o seu humor foi a cereja no topo do bolo porém, desta vez, o bolo não estava assim tão delicioso. Foi tudo demasiado forçado... Procuraram fazer um filme épico mas falharam. Procuraram fazer um final memorável mas falharam. A ideia do rapaz mais novo (Henry) está interessante e era capaz de ter pés para andar, mas a rapariga (Carina) é odiosa: péssima atriz, péssima personagem. Mais uma vez repito: tudo é demasiado forçado... Ao longo da sequela tivemos excelentes vilões: Barbosa, Davy Jones, Blackbeard... Mas o Capitão Salazar simplesmente não presta, não por causa do ator mas sim pela personagem em sim - não me conseguiu cativar, está pouco desenvolvida. Em termos cinematográficos está

Um filme pequenino mas adorável do início ao fim. Expõe um tema que obriga o espetador a ponderar nas suas ações futuras e no que está correto ou errado. Poderosa, simples e cativante. KAPPA

Mais um policial repleto de ação e cheio de histórias paralelas que culminam todas no final. A história não acrescenta praticamente nada daquilo que já é conhecido neste género de filmes, porém retrata um tema muito presente e muito frágil para a sociedade de uma maneira extremamente violenta, o que me questiona se estamos ou não preparados para ver isto retratado num filme. KAPPA

Quando se fala em filmes portugueses fica-se logo de pé atrás... E com razão. São poucos os bons filmes lusitanos, infelizmente. Porém tem-se constado uma evolução e essencialmente um esforço para melhorar e por isso há que valorizar este empenho e dar uma nova oportunidade ao cinema português. Perdidos não é um filme original de Leonel Vieira, o guião foi comprado do filme alemão "Pânico em Alto Mar" (2006) e em relação aos diálogos e à sequência histórica não há nada a apontar. Os atores não são nada por aí além, apesar de terem cumprido o seu papel, mas houve momentos de overreacting que deviam ter sido evitados. Mas por outro lado a Dânia Neto surpreendeu-me. Nunca fui grande fã dela, nem em filmes nem em novelas, mas talvez porque as personagens dela nunca foram muito ricas - sinceramente foram sempre muito idiotas. Mas em "Perdidos", para além de ser a personagem principal, é mais madura e racional e gostei muito de a ver. A direção de fotograf

"Alien: 8° Passageiro" é O ALIEN portanto as espectativas para este novo estavam muito altas... Eu gostei, mas não adorei. O Ridley Scott não desampontou o público. Há muita luta, muito sangue, muitos aliens... Mas estamos no século XXI, luta e sangue há em todos os filmes e aliens ou monstros também há aos pontapés... Portanto ele tentou contornar a situação, e conseguiu para aqueles que gostam mesmo deste genéro de filmes e para os fãs da saga, mas para os restantes tenho as minhas dúvidas. Em termos cinematográficos estamos a falar de um filme de milhões e milhões de dólares onde não são aceitáveis erros básicos portanto não há nada para apontar. É tudo muito explícito e violento mas, como fã de sci-fi, eu gostei. KAPPA

A história resume-se à já conhecida "espada presa na pedra que finalmente o Artur consegue tirar".      O ator é MEH, o argumento é NHAAH, a montagem é UHHH e os efeitos são WOOOOW. Mas será que um filme se aguenta 2h só com efeitos especiais perfeitos e uma montagem estupenda? A resposta é bastante óbvia: não. A partir do momento em que temos um título com "King Arthur" nós, espetadores, queremos mais Rei e menos show, queremos mais história e menos experimentação, porém é na experiência que o filme se foca: efeitos especiais que nos deixam boquiabertos, uma montagem de arregalar os olhos com todos os time lapses e os slow motions em coordenação com uma banda sonora fortíssima... Mas isto é um filme de um REI não um filme chamado "A experimentação cinematográfica na história do Rei Artur". É cansativo.       Se fosse pela história não dava mais que 2.5/5 (5/10) mas admito que fiquei presa ao ecrã pela parte técnica estar tão espetacular e, sinc

A minha avó sempre me disse que um café bem tirado é aquele que deixa a chávena suja. Nos filmes é igual. Um bom filme é que aquele que se agarra a nós e nos obriga a ponderar nele vezes e vezes sem conta. Quando vi a pontuação do Logan no IMDb fiquei um pouco de pé atrás. Afinal de contas o Deadpool teve aquele sucesso todo e ainda estou a tentar perceber porquê... Porém neste não me restaram dúvidas e atrevo-me mesmo a dizer que foi o melhor filme de "super heróis" - consideremo-lo assim - que alguma vez vi. O segredo deste filme, por muito controverso que seja, é exatamente não ser um filme de um super heróis. O que o torna singular não são os efeitos especiais, nem os atores, nem sequer as garras do Wolverine mas sim a humanização do herói. Chegámos a um ponto no cinema em que é impossível distinguir a ficção da realidade. Claro que sabemos que aqueles poderes sobrehumanos são falsos, mas o filme está de tal maneira humanizado que nós nos esquecemos que aq

Como grande fã da história do Bob e do James que acompanhei tanto com os livros como nas redes sociais, admito ter ficado um pouco confusa com o filme. A história base está lá mas a produção cinematográfica não tem grandes parecenças com o livro, ou seja, está romanceada e construída para agradar o espectador e não o leitor. Contudo, isso não implica que não tenha gostado, muito pelo contrário. Primeiro o gato é adorável - é o próprio Bob que participa. Segundo a montagem do filme está muito interessante: existem vários planos subjetivos do gato e reações extraordinariamente realistas como se o Bob fosse um verdadeiro ator de Hollywood. Terceiro é uma maneira diferente de expor a toxicodependência e os sem-abrigo, uma maneira mais ou menos tocante, dependendo de cada um. Não tenho muito mais para acrescentar se não dizer que foi ótimo rever a magnífica história desta dupla inseparável que mostra que o amor animal consegue superar muita coisa. Não é um film

Olá! Deixo aqui alguns trabalhos que tenho vindo a realizar ao longo deste semestre, espero que gostem! Cena original do filme " The Birth of a Nation ".  Remake da cena anterior. Cena original do filme " Sacrifício ". Remake da cena anterior. Trailer original do jogo "Skyrim". Trailer anterior sonorizado por mim. KAPPA

É triste recomeçar assim outra vez mas... Lisboa continua igual e, cada vez mais, acho que é uma cidade irremediável.       O barulho é ensurdecedor, a quantidade de gases no ar é sufocante, o stress é excessivo e a natureza é diminuta.      Corre-se para apanhar o comboio, corre-se para apanhar o autocarro, corre-se para apanhar o metro... e se por acaso pararmos para apertar os atacadores já perdemos o transporte. Mas o mais enervante disto tudo são as pessoas que são extremamente mal educadas e que descarregam o seu mau humor em cima das outras: "S aia lá da frente! " "I mporta-se de me deixar passar ou sou assim tão gorda? " "E u cheguei primeiro portanto eu entro primeiro! ". É um mar de esteria como se fossem crianças a discutir por um rebuçado.      Tenho saudades de casa. Saudades de coisas que nunca reparei. Saudades de uma brisa silenciosa e pura, do som dos pássaros, dos cães e de vez em quando de pessoas. Tenho saudades de sair d

Watched May 04, 2017 Carolina Amaral’s review published on Letterboxd :      As traduções portuguesas estão cada vez mais disparatadas: "Amigos, Amigos, Telemóveis à parte" foi a tradução para o título " Perfetti Sconosciuti" ["Perfeitos Desconhecidos"]... Tão simples que até o google traduzia.       Este filme italiano, com um excelente argumento e uma narrativa cativante, consegue sentar o espetador a uma mesa de jantar deixando-o entrar num jogo entre amigos onde grandes segredos vêm a ser revelados.       Admito que a meio senti um pouco a falta de algo "Anda lá...dá-me mais alguma coisinha... Já percebi isso tudo." , mas a partir do momento em que o conflito inicia só se acaba nos créditos. Não há um filme igual e o sotaque italiano dá-lhe um brilhozinho estonteante. Da non perdere!!! KAPPA