Por vezes torturamo-nos a pensar no que os outros gostariam que escrevêssemos ou fizéssemos e, muitas vezes, perdemos horas sem passar da mesma linha. Nestes momentos, em que a imaginação parece estar “encravada”, devemos refletir sobre os nossos interesses e a nossa visão dos acontecimentos ao invés de tentar ir ao encontro das aspirações dos outros. Há que começar por algum lado! O melhor é olhar à nossa volta e, quando algo nos agradar ou sensibilizar, devemos assumir as nossas ideias e convicções. Uma boa ideia, um bom tema, algo com o qual gostemos especialmente de trabalhar e que queiramos partilhar com os outros é a essência do cinema - partilhar ideias e histórias que as pessoas recordem e nós considerámos interessantes e oportunas. Para fazer cinema devemos dar asas à imaginação, conhecer a técnica e não desistir dos nossos ideais - pode não ser à primeira, nem à segunda, se calhar nem à centésima… mas, no momento oportuno, quando uma boa ...